Certa vez, quando frei Timothy Radcliffe era Mestre da Ordem, perguntaram-lhe o que pediria a um jovem que desejasse entrar no noviciado dominicano hoje, e ele respondeu:
“Suponho que eu lhe pediria uma certa paixão pela vida, e que ele tivesse o desejo de partilhar a vida dos pobres; que tivesse também um desejo apaixonado pela Sagrada Escritura e um desejo igualmente apaixonado de ajudar as pessoas. Acredito que isso é primordial; que ele desejasse as coisas com paixão... Pedir-lhe-ia ainda que fosse curioso, que tivesse inquietação, curiosidade, que se deixasse maravilhar diante de todas as coisas, que se questionasse sempre sobre o porquê das coisas, como Santo Tomás de Aquino, que tinha sempre um questionamento a fazer e que não se contentava com respostas fáceis... Assim, o que eu pediria a nosso candidato, seria a curiosidade e a paixão”.​

É necessário ter concluído o Ensino Médio, ter recebido os sacramentos da iniciação à vida cristã, ter saúde física, assim como maturidade psicológica proporcional à sua idade, idoneidade para a vida social, plena firmeza na vida cristã, reta intenção e vontade livre para se consagrar a Deus e à Igreja na vida dominicana.